Recentemente a Enjoei fez aquisição da Elo7, que apesar de bem recebida pelos investidores, gerou algumas preocupações. O CEO da Enjoei, Tiê Lima, explicou que não há motivo para desconfianças e assim como o Enjoei, a Elo7 é uma empresa sem dívidas.
De acordo com ele, a Etsy, plataforma americana que comprou o e-commerce brasileiro, tinha dificuldades de operar o ativo na América Latina e manteve foco nos EUA. “Eles entenderam que era melhor focar em outras regiões e tinham um benefício fiscal para registrar com o negócio”, complementa o executivo.
Com uma clientela voltada especialmente a produtos infantis, o Elo7 é uma oportunidade para vendas cruzadas e amplia o acesso a uma categoria que o Enjoei visa dar destaque nos próximos meses, principalmente por conta do seu perfil de recorrência na compra. O foco no primeiro momento é na rentabilidade.
Desde que assumiu a operação, através de um plano de ação de 90 dias, o Enjoei já reduziu despesas gerais e administrativas em 40%. Havia sobreposição de algumas funções com a equipe do Enjoei, então houve a necessidade de reduzir o quadro de funcionários da Elo7. A ideia é de que o custo de tecnologia diminua com os sistemas operando em conjunto.
“Vamos reequilibrar os modelos comerciais. Ter diluição de custo por receita e aumento de receita por item transacionado. Quando isso estiver equalizado, vamos para o crescimento de volume bruto de mercadoria”, diz Lima.
Fonte: Exame. Foto: Divulgação.
