Desvendamos o ecossistema de Minas Gerais

Ecossistema é um dos mais promissores do país

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Segundo estado com mais startups no país, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais é solo fértil para o crescimento e amadurecimento de empresas de base tecnológica. Grandes cases do ecossistema brasileiro nasceram por lá, como Méliuz, Hotmart, Rock Content, Take, Sympla, Trybe e Sambatech.

O polo mineiro de tecnologia e inovação se destaca por ter uma forte relação com a indústria, pois o estado possui a quinta maior concentração do setor na América Latina, e com a educação – são mais de 10 universidades públicas no estado. Outra característica mineira é sua vocação para a promoção de negócios B2B, que representa 61,4% dos modelos de negócios das mais de 780 startups mineiras analisadas no levantamento realizado pela Distrito, em 2020.

Para o CEO da Voll, Luciano Brandão, as gerações de startups deixaram o ecossistema mineiro ainda mais forte. “Eles (primeiros empreendedores) deixaram muitos bons exemplos e foram esses exemplos que criaram algumas iniciativas também. Em Belo Horizonte, você tem o San Pedro Valley, que acabou virando um hub de startups, e tem muita gente grande que veio de lá e que apoia”, comenta.

Como era de se esperar, Belo Horizonte concentra o maior número de startups, representando 57,5% do ecossistema mineiro. Uberlândia e Juiz de Fora completam o TOP 3, com 8,9% e 6,2%, respectivamente.  

A vertical healthtechs domina o ecossistema de startups do estado, seguida por fintechs e adtechs. Minas apresenta uma grande diversidade de verticais, ao todo são 34 setores.

Também de acordo com o levantamento, o ecossistema mineiro também já captou US$100 milhões, sendo 60% desse valor entre 2016 e 2019. Minas possui, ainda, 25 incubadoras associadas à Rede Mineira de Inovação (RMI).

 

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